Psicologia da educação

Reciclar conhecimentos e oportunidades...

Respeitando diferenças.
Introdução:
Reciclar (nesse contexto) significa assumirmos nossos paradigmas sociais, mentais e emocionais, reavaliando OLHARES perante nossos universos íntimos (que infalivelmente!) interagem com outras realidades. A partir do que somos questionarmos nossos valores recriando oportunidades: ou seja, assumir a criança dentro de nós, sempre pronta pra reaprender e sonhar!
“Ao brincar, a criança assume papéis e aceita as regras próprias da brincadeira, executando, imaginariamente, tarefas para as quais ainda não está apta ou não sente como agradáveis na realidade.” (Lev Vygotsky).
Em cada AGORA e AQUI (no qual existimos), somos crianças, adultos (iluminuras ou não?) e sucatas de nós mesmos: retalhos de experiências, vasilhames inúteis de medos ou preconceitos, resíduos do passado e genuínos rascunhos do futuro! Nas contradições dessas transformações incessantes de nossos cognitivismos (ante as historias que vamos lendo ou escrevendo) reinterpretamos novas noções, valores e evoluções. 
Desenvolvimento:
Diante da eternidade da humanidade, Lev Vygotsky diz:
 “O saber que não vem da experiência não é realmente saber.” E a educação se fundamenta em múltiplos universos distintos (ou constelações de inteligências?), todos construtivistas das artes cognitivas humanas. Presente, passado ou futuro... Envoltos nesse inacabável reciclar onde somos o cerne da instrução... Criação de nós mesmos e dos outros. E vice-versa.  Afinal, somos diferentes (cada qual único), mas iguais, por sermos todos... Um: humanos!
Aspectos teóricos x aplicação na prática
As atitudes sociais que são desenvolvidas por cada pessoa em seu existir e interatuar com o meio é que originam as aptidões do reconhecer, pensar, instruir-se e evoluir, e não fatores congênitos (como diziam antigamente!).
A criança está sempre inventando e recriando sua própria realidade e desenvolvendo-se mentalmente. E o meio participa ativamente dessa mutação. Principalmente a família e os professores! Ninguém vive só. Somos constelações de pensantes autores e aprendizes cognitivos.
           A capacidade de aprender (ou não, facilmente!) deve-se a múltiplos itens psicológicos, nutricionais (alimentação) e sociais do aluno (pessoas/ambientes de sua vida) e alguns alunos (trazem casos particulares de conflito) gerando bloqueios para aprender.
            A teoria Sócio-interacionista reconhece essa realidade e de que a aprendizagem ocorre perante o intercâmbio social: informação e compartilhamento de significados sociais. Ou seja, o professor é intermediário do conhecimento e companheiro, incentivando o aluno a tornar-se crítico, criativo e capaz de compartilhar ativamente de sua educação.
A Instituição Educacional possui a responsabilidade vital na aprendizagem. Portanto, de tal modo deve agir o professor: respeitar a realidade pessoal de cada aluno e desse ponto construir desafios para que seus discípulos possam enfrentar superar e comparar (nessa permuta de experiências), onde ocorram possibilidades de ampliar seus saberes e atuações psicológicas.

                                                                      Conclusão:
           Observar, reaprender e captar informações é conatural ao ser humano! Conviver, sonhar, ver, ouvir e interpretar os mundos ao nosso redor constitui diálogos... Nessa língua os humanos renovam seus universos: civilização/educação!
          Desde que nascemos interatuamos e percebemos/lendo valores, sobretudo por meio da fala (coexistência), aprendendo condutas e definindo nosso viver. A educação é o fator vital na história de alguém e seu meio social.
           O professor deve entender como se forma e amplia o pensar infantil/adolescente e a criação de sua aprender, sendo, além de instrutor, filósofo/sociólogo/psicopedagogo numa interação de  aptidões genuínas. Reciclar destinos adquirindo consciência da responsabilidade por cada aluno!
Educação: atelier de mutações, autonomia, erros, acertos, contradições, auxílio mútuo e criatividade, onde o pensar/refletir ocorre numa ação de edificação de cada um: alunos, educadores, famílias e sociedade humana! Dialogar, questionar e partilhar saberes: eis o educandário dos anseios de Vygotsky e outros gigantes! A arte final cabe aos artesãos que compartilham essas conquistas!
Tudo que li e aprendi nessas aulas/pesquisas exibiu o fato de que o espaço cósmico de nós mesmos é o pleno direito de aprender e sermos respeitados nas diferenças e igualdades.
Os educadores são como “sucatas” do passado (muitos caminham vacilantes!), esboços do tempo (outros buscam soluções!) e cabe a nós admitirmos que: somos artesãos no ofício de SER! O destino é uma técnica da eternidade: nossa sucata íntima recicla-se eternamente... No criar e crer!
Recriamos estrelas quando assumimos... As grutas escuras de nós mesmos: repensar nossos reflexos íntimos, objetivos, aprendizados num reciclar continuo de conhecimentos e oportunidades.
Somos a obra... E o criador de nossos universos! Tutores e aprendizes! Artistas em prosa e versos!

Referências bibliográficas:
www.webartigos.com/artigos/aprendizagem-infantil-sua-construcao-e-desenvolvimento
psicologandonanet.blogspot.com
http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/lev-vygotsky-teorico-423354.shtml

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