A diversidade humana nos incita a buscar valores de integração, respeito às
diferenças e conscientização de que, somos todos iguais: criadores da arte do existir!
Esoterismo
ou ciência, metafísica ou misticismo, magia ou bruxaria ou física quântica,
metafísica, parapsicologia ou espiritualismo?
Ah,
são tantos rótulos... Ou serão (verdadeiramente!) apenas parábolas do coração
humano em suas mais íntimas interpretações?
Você
sabe que todas as verdades e realidades do universo, só são o que são, porque
alguém percebe e acredita em sua existência... depende do observador (aquele
que percebe) a realidade de todo e qualquer fato.
Se
você não vê, não entende, não sabe, não quer compreender... No seu universo
parece não existir, não é mesmo?
QUEM
ESTARÁ CERTO?
Por
isso, é conveniente buscarmos nossas veracidades respeitando as dos outros.
Tudo é questão de perspectiva!
Nesses
momentos, torna-se mágico, ouvirmos e compreendermos as lições, que toda a
natureza nos oferece, em cada segundo de nossas vidas.
Na
vida sempre me ensinaram os “nãos”... sistemas, conveniências sociais,
paradigmas carrascos de mim mesma, medos, preconceitos, etc.
Tornei-me
uma boa discípula, jamais questionei e segui meu destino.
Um
dia... ou foi aos poucos? E não percebi?
Só
sei que, num certo momento, senti vazio de viver.
Obstáculos, todo mundo enfrenta... mas, eu senti cansaço para encarar e ultrapassar minhas barreiras.
Esqueci-me
de dizer “SIM” pra mim.
Subitamente,
senti-me fraca, tão triste e decepcionada... adoeci.
Disseram-me
para ignorar o que sentia, para procurar pensar em outras coisas, buscar alguma
religião ou tratamentos médicos... Tudo eu fiz!
O
vazio persistia e o corpo enfraquecido... alma desfalecida.
Uma
noite, aquietei-me, olhando para o cosmos. Que nebulosa escura e densa era aquela imensidão ... que eu não compreendia. E nem desejava!
Aqui
embaixo, na Terra, tudo era abrasivo, escuro e pesado. Quase insuportável!
Enlouqueci.
Perdi-me de mim mesma... Só conseguia ouvir os ecos e cores de minhas amarguras
e vácuos.
Suspirei
profundamente... em mim, existia apenas poeira e crateras profundas, de medos e
derrotas.
Dia
após dias... Toda noite (após um dia longo e exaustivo!) aquietava-me, olhando
para o céu. Na maioria das vezes, observava, sem realmente ver!
Num
entardecer, o luar não apareceu... nem as estrelas! Nada.
Era
tempestade na natureza e em minha alma.
Silêncio
total? Vazio absoluto? Coisa nenhuma.
Surda,
eu permaneci. Cega, ousei continuar... incapaz de me reconhecer e confiar que
eu merecia ser feliz. Nisso, eu persisti!
Nessa
noite, sem luar... eu sonhei com um JARDIM DE ESTRELAS.
Se
aquelas cenas foram reais ou uma alucinação... não sei! Escrevi sobre minhas experiências e buscas.
Depois
disso, decidi OUVIR A NATUREZA e reconquistar o meu direito de ser, pensar,
sonhar, errar, acertar e viver.
Decidi
compreender o "sim" e o "não"... as realidades e possibilidades do existir.
Nas próximas noites, hoje em dia, sento-me disposta a ouvir, ver, experimentar e compreender as
entrelinhas das sombras e luzes de minha alma.
Às vezes, ainda acontece, o luar chora em mim... nesses momentos, todo o universo torna-se embaçado de lágrimas, que
sacodem meu corpo e meus medos... as minhas prisões!
Liberto-me?
Aprendi
que não sou perfeita e nem dona da verdade... Mas, que mereço viver saudável,
próspera e feliz.
Nas
profundezas de minhas escuridões, redescubro, à cada anoitecer ou amanhecer, a minha VERDADEIRA luz: o reflexo do AMOR.
Esse livro conta outra história: a sabedoria da Lua e da Viúva Negra.
Essa metáfora, fala de amor apego, de ´perdas, solidões, recomeços e magias de LUAR...
Sabemos que a VERDADE... não possui um único significado, nem mesmo
é totalmente estática e definitiva. Ela é influenciada por
numerosos fatores...
Quantos tipos de verdades existem?
As verdades da razão? As verdades de fato?
Ou as verdades da alma ou do coração?
O filósofo Gottfried Wilhelm Leibniz disse um dia, lá no
passado... ainda repercutem suas palavras, em presença das inesgotáveis
parábolas da humanidade:
- “Há dois labirintos do espírito humano: um respeita à
composição do contínuo, o outro à natureza da liberdade; e ambos têm origem no
mesmo infinito”.
Eis a nossa lenda: ‘Erguer-se de seu próprio mundo... caçar-se em
seus íntimos defeitos, tornando-se enfeitiçado pela liberdade e
responsabilidade de pensar, acreditar e criar!
Construindo possibilidades de atuação, criatividade e inclusão... O que é isso?
Sabemos que somos, todos, diferentes. Forma de ser, pensar, sentir ou ver a vida. E, ao mesmo tempo, somos únicos.
Somos IGUAIS, ao construirmos experiências com pessoas diferentes de nós... respeitando e reconhecendo que, cada qual, possui o seu dom e sua habilidade. E seu DIREITO DE SER.
Somos IGUAIS, quando reconhecemos e respeitamos o amor.