terça-feira, 22 de novembro de 2011
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
ITUMBIARA LUZ!
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Reflexo realista! |
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Às margens desse rio... Eu choro e sorrio. |
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Reflexo fatalista! |
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Liberto o viver cativo... E torno-me novamente nativo! |
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Reflexo surrealista! Espelho futurista! |
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ITUMBIARA... Eis que chama: |
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- Criança, seja raça soberana... Menos imediatista! Permita-se ser apenas... HOMEM! |
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Nessas ilusões que consomem... Aventure-se no infinito! |
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Assuma sua real face... Não use disfarce! |
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Ouse ser apenas... |
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VOCÊ! |
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E verá seu renascer! |
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Nossas almas... São estrelas em transformação!
sábado, 2 de abril de 2011
ANJO BÊBADO
Esvoaçando nas lembranças dos dias que vivi... Lembrei-me de um amigo que cativei... Conquistou-me, um dia!
Baixinho e de cor trigueira... Fala arrastada e toda ‘descosturada’!
Ele dizia que precisava remendar cada frase ou palavra que falava.
E ria... Gargalhando gostoso!
Eu pensava em minhas dúvidas. Devia ter preço!
Meu amigão estudava à noite.
Era analfabeto... Desejava aprender a desenhar o próprio nome...
Depois, um dia, conseguir o diploma do fundamental... E batalhar por um emprego menos suado!
Meu ‘amicíssimo’ contava histórias e mais estórias!
Era sincero e feliz em sua simplicidade.
Pra mim... Ele era a mais contagiante alegria!
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Algumas cervejas com os amigos!
Uns goles e outros goles!
Lentamente, foi metamorfoseando-se em vencido camaleão! |
Apreensiva, senti saudades do moreno baixinho...
Meu aliado da infância e das fábulas!
Às vezes, ele era atencioso e brincava conosco.
Outra, não queria conversa! Transformara-se... Cambaleante e agressivo!
Eu já me tornara uma adolescente.
Sentia receio de descobrir-me adulta!
Assistia a transformação triste do meu amigo... Que se tornara exagerado na alegria, em gargalhadas escandalosas... E risos oscilantes!
O contador de estória esquecia-se de seus objetivos... Assumindo uma amargura fantasiosa e violenta!
A bebida bebia longos goles do amiguíssimo...
E sugava-lhe toda a personalidade,
instinto de preservação ou auto-estima!
E sugava-lhe toda a personalidade,
instinto de preservação ou auto-estima!
- Bebo socialmente! Ele concluía compenetrado em si mesmo: nos goles!
Eu o abraçava, dizendo-lhe:
- Você é alcoólatra... A presa de um bizarro camaleão Tornando-se (também!) um camaleão! Parece inofensivo... Ou alegre, mas vai sugando a nossa dignidade e amor próprio!
Destrói e domina nossa vida...
Que se omitem de realmente existir!
Perdem a si mesmos nos miasmas alcoólicos...
Ele reconhece-me...
Sorri desdentado, balbuciando frase descosturada de uma existência remendada!
Ajudo-o a erguer-se e caminhar para sua casa.
Começa a maratona: internação, alta, recaída, clínicas, ruas, bares, internação, alta, recaída... Pára!
Acaba seu casamento: esposa se cansou das humilhações e pobreza extrema!
Filhos envergonham-se do safado!
Familiares evitam o fardo inútil e problemático! ... Bêbado!
Perde o emprego miserável!
Desiste do autodomínio, orgulho... Ou auto-estima!
Resta-lhe o álcool... As ruas... E as alucinações de uma falsa vida!
Carência ou excesso de amor? Doença física, psíquica ou desequilíbrio emocional? Hereditariedade? Desespero? Egoísmo?
Não sei.
Meu telhado é de vidro...
E mesmo assim, esqueço-me de reconhecer as estrelas...
Nessa busca de respostas, compadecida pelo seu dilema, torno-me (novamente!) sua amiga... Única amiga!
Agora, eu aprendera a contar estórias...
Quem convive com um camaleão, reconhece o quão difícil é ajudar... E respeitar alguém que se destrói sistematicamente e perde contato com a ‘verdadeira’ realidade de sua vida!
Um dia, ele desaparece.
Reaparece num hospital.
Entrara numa briga, totalmente alcoolizado e se ferira seriamente!
Ao entrar no UTI... Pelas portas de vidro, ele vê-me...
Entre lágrimas, reconhece minha compaixão!
Longo tratamento!
Além das lesões físicas, o organismo encontrava-se desnutrido e intoxicado.
No quarto do hospital... Seguro suas mãos esqueléticas, enquanto ele desabafa seus sentimentos:
- Preciso me libertar! Quero viver sem a bebida.
Mas bebo qualquer coisa... Até perfume, desde que contenha álcool! Pensava que bebia porque queria... Opção!
Mentira! Eu sou mentiroso. Preciso de ajuda! Não! Não mereço... Agrido quem tenta me ajudar!
- Amarrem-me! Não deixem que eu beba! Preciso viver. Perdi o emprego, amigos, família... Não permitam que eu minta para mim mesmo!
Seus olhos entorpecidos de dor... Encaram-me!
Eu vejo um anjo! ... Caído e com asas fraturadas de desespero!
Anjo bêbado de erros, incertezas, sonhos, acertos... Humano!
Eu vi um anjo... Meu amigão... Que me contava mais uma de suas estórias:
- ‘Era uma vez uma noite infindável, onde a prisão emocional e social encarcerava... Num emaranhado de escuridão! Noite bêbada!’
Recomeça o dilema: internação, alta, recaída...
O dependente químico, além de assumir sua condição, necessita desejar vencer o vício... Confiando em profissionais competentes, aceitando um grupo de apoio e buscar... Intensamente... Apoiar-se no amor de Deus.
Precisa da família e amigos. Confiar!
Uma luta crudelíssima!
Vencer seus próprios limites e erros!
Ele foge desnorteado.
Perdera a vontade de lutar e vencer!
Venceu o vício amaldiçoado?
Meu narrador de estórias emudece.
Sua voz... Desiste de acreditar!
O som dos lábios está cansado.
Ele abdica de amar... Desaparece novamente!
Envelhecido, magro amarelado...
Palavras e frases costuradas... Sussurros remendados em desalinhos...Procurando lembranças adoradas!
Ele ainda precisa de carinho!
Retornou a contar estórias.
... As quais morrem em seus lábios! Macerados de bebida...
Vi-me vencida! ... Gargalhadas anoitecem em sanguinolentas sensações de dor!
Ele, sem amigos, nada de amor!
Num bar qualquer, de uma cidade, de algum país, de qualquer planeta... De algum sistema solar...
Meu anjo... De bar em bar...
Semimorto, sem querer libertar!
... De rua em rua...
Vencido...
Tornou-se esquecido!
Em sonhos macilentos...
Seus instantes lentos...
Eternidade de momentos!
Ah, louco vício enlouquecido!
Meu anjo entregou-se às asas negras do destino!
Ao contrário...
Sem horário...
Sucumbiu... Pecou?
Nas asas azuladas do vento...
Sendo menino, como homem não se amou!
Sendo humano, perdeu-se no tempo...
O anjo que vi!
terça-feira, 29 de março de 2011
Viver é Reciclar...
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Se a vida é fulgurante e infinita luz... Somos (TODOS!) estrelas em mutações de Reciclar e recomeçar NÓS MESMOS... Num incessante aprendizado: Somos todos filhos do mesmo criador! |
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Nas ondas harmoniosas da energia VIDA... Reencontramos espumas de estrelas nos limites de nossas almas... Superando tempestades... Num recomeço no leme eterno do existir! |
Reciclar... Nossas almas em matizes do acontecer! |
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Assumir as grutas escuras de nossas personalidades... Reconhecendo as cintilantes oportunidades de nossas almas... Nos vacilantes passos do amor! |
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Que seja eterno...
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De olhos fechados... Braços abraçados! Corpos suados... Sugados! |
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No delírio do instante... Palavras entrecortadas! Desejos aprisionados... Sonhos caçados! |
Numa paixão eternizada?
Deslumbrados...
Apaixonados...
Alucinados...
Num amor constante?!?
O que é importante?
... O tempo ou a magia...
Da enlouquecida fantasia...
De amar... Acreditar..
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Que seja eterno... O horizonte de ilusões amadas! Tresloucadas... Estrelas de paixão... No ritmo do coração! |
E sonhar?!
sábado, 15 de janeiro de 2011
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
ALMAS DE ESTRELAS
sábado, 1 de janeiro de 2011
AMIGO
Esperança...
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