sexta-feira, 13 de abril de 2012

Pedaços do dia-a-dia

Às vezes, perco-me...
Nos entretons  do tempo!
Perdida... Repasso o passado!
Remota “era” do pensamento...
Renascendo à todo momento!   
Cada dor... Ou instante amado...
 “Hoje” é sopro ao vento?
Certas ocasiões, submerjo-me...
Outros caminhos almejando,


Cobiçando o futuro...

Restaurando o existente?
Caçando um  sonho seguro...
Decomponho-me mais gente!
Mas, o que procuro?
Desacertos consertando?!
Cada dia... Perco-me!
Torno a ser criança...
No cotidiano do “agora”!

Dia-a-dia, cativa do coração...
Ou prisioneira da razão?
Desvendo que vida não tem hora!
Vivo fragmentos de probabilidades...
Agora, repasso o tempo...
Reencontro  estilhaços...
Ontem, hoje e alguns pedaços   
É o “Aqui”, mero habitual...
O usual é sem igual...
Pois, se me perco do momento...
Relembro  tonalidades!
Perdidas no aqui e agora...

Às vezes, encontro-me...
Vez outras... Perco-me!


Diariamente submerjo-me...

Em habituais fatalidades...
Cores e fragmentos... Enfim!

Apenas, estilhaços de mim!

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